segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Como se apanha um coração sem dar o nosso por caução...

Peço a qualquer pessoa que hoje perca a cabeça e queira mesmo ler este post, que se prepare... Contém conteúdo altamente sentimental, podendo ferir a susceptibilidade de alguém mais temerário e corajoso! Antes que se possa cair na tentação de pensar nisso: Não, não estou falar de mim pessoalmente, no que se vai seguir!

O tema deste post é verso de uma das músicas que marcou o panorama musical português do presente ano. A música: "Maria Clementina". Esquecendo e pondo de lado a qualidade da música em questão, mais uma vez foi-me colocado  um desafio, que foi pegar neste verso e escrever o que me vai na "real gana"!

Respondendo já directamente ao tema do post, de acordo com  o que vejo e de acordo com a minha experiência de vida, NÃO!! Aquele que responder sim, está dar razão válida a frase que toda gente já deve ter ouvido uma vez na vida: "A maior covardia de um Homem, é despertar o amor de uma mulher, sem ter intenção de amá-la." Frase mundialmente conhecida, trazida até nós pelo Mestre Bob... Marley!
Logicamente que onde se lê homem, se pode ler mulher e vice-versa, é só adaptar ao caso, pois afinal de contas, a cobardia existe nos dois sexos...

Moralmente, todo e aquele, que de facto já se serviu da frase acima transcrita, está cometer um dos maiores crimes sentimentais, dos tais que deveria existir uma dada cláusula que permitisse ser punível ou condenável por lei... As formas como isso se poderia efectuar, poderão ficar para uma próxima vez, mas nada melhor do que recorrer a ferros em brasa... Ou simplesmente "Amor, com amor se paga"!

Sortudos  daqueles que poderão chegar ao fim de uma vida e afirmar que nunca tiveram um desaire amoroso. Embora por pior que possam ser esses desaires, é como tudo numa vida, tem a sua parte positiva (quanto mais não seja, aprender a levantar de novo e sorrir, pelo menos forçadamente) e a parte negativa, a pior de todas, que queima mais ainda do que os ferros quentes já citados. 

Voltando ao tema de hoje... 
Antes de mais... Que adjectivos "atirar" a quem isso recorre? 
Imaturidade, irresponsabilidade, egoísmo... Apenas alguns num mar deles!  

Curioso quando pensamos em algo, certas coisas que estão relacionadas com isso, vêm ter connosco sem que tenhamos que fazer esforço para tal... O seguinte caso foi-me reportado nos dias que levei escrever este texto e achei demasiada coincidência com o tema do texto de hoje. O Karma tem destas coisa!!!!

Alguém conhece alguém... Os alguéns apaixonam-se... Ou pelo menos um sim, e o outro pensa que sim ou então afirma o mesmo, apenas para "dar o jeito" e tirar partido da relação seja de que modo mais desprezível for, seja consciente ou inconsciente. Um dos alguéns, determinado dia acorda e: "Upps! Olha, afinal o sentimento desvaneceu-se e olha... Desculpa lá, temos pena". O alguém apaixonado é quem fica "quilhado".

Claro que descrevi levianamente esta situação, mas que é verdadeira acredito que seja!

Esta é a minha opinião de hoje.
... "As opiniões são como as gelatinas, quem as tem, que as dê..."
Toda gente sabe que não é "gelatinas" o que quero dizer, mas sim outro termo que acaba em "inas"... Mas sob risco de ser censurado e ser encerrado, vamos ficar por aqui!
PS: Já que estamos numa onda por Master Marley: "Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!"