segunda-feira, 21 de julho de 2008

Olha... Sou uma aberração genética!!!

Sei que me tenho portado mal, por estar a ter esta licença sabática, sem escrever ou dar sinais de vida por aqui. Não interpretar isto como sinal de desleixo meu, mas sim muito pelo contrário, pois pelo menos serviu para aumentar o stock de ideias acerca do que escrever.

O problema tem sido mesmo este calor, que dá para tudo, menos ficar em casa em frente a uma caixa com luzinhas a irradiar calor e de vez em quando alguns sons menos próprios e deveras estranhos.

Após um interregno de alguns dias, para poder recarregar energias para as férias que aí se aproximam... Peço atenção ao pormenor: "recarregar energias para as férias de verão" e não, "ter férias para recarregar energias para o regresso ao trabalho...

Acidentalmente descobri algo que mostra que sou um acaso da natureza...

A origem do olho azul...

Após um ligeiro trambolhão na net, deparei-me com um estudo, que mostra que os olhos azuis têm em comum o mesmo antepassado comum.

Algures no mar negro, há qualquer coisa como cerca de 6 a 10 mil anos, o acaso ocorreu...

"Alguém" sofreu uma mutação genética no gene OCA2. Mutação esta, que "agitou" a produção de melanina na irís ocular, adormecendo a capacidade de produção de olhos castanhos.
Basicamente, apenas terá limitado a sua capacidade de produção de melanina, ou seja, o pigmento que dá cor aos nossos olhos, cabelos e pele, mas desta vez na íris. Sendo assim, é como se a melanina se diluísse desde a cor castanha até ao azul.
Basicamente, o olho azul apareceu devido a uma "diluição" do olho castanho, até ao azul.

As diferentes cores nos olhos, traduzem-se em variações consideráveis na síntese de melanina de cada indivíduo.

Sim, sou uma mutação genética... Quer dizer... além de ter cabeleira de cor amarela (sim, também é devido a uma mutação genética)... E depois ainda vem o belo do estudo da origem do olho azul... É o meu dia de sorte!!!!


Férias vêm aí! Uma nova fornada de temas vêm a caminho!!!

Pensamento do dia: Mal por mal, prefiro Alzheimer do que Parkinson. É melhor esquecer de pagar a cerveja, do que deitar tudo no chão!

domingo, 6 de julho de 2008

Publicidade enganosa e o Efeito Placebo...

Deixando de lado a guerra dos Sexos e após uns dias de relax na praia, de volta ao trabalho, antes das grandes férias que se aproximam...

Uma pequena definição de cada um dos conceitos presentes no título, se segue...

Publicidade enganosa - tipo de publicidade que inunda as nossas televisões diariamente, com o intuito de "ludibriar" o honesto consumidor, dando falsas informações e descrições sobre a natureza, utilidade e qualidade do produto em questão, desvirtuando assim o próprio produto e levando o próprio consumidor a proferir uma série de impropérios aquando da verificação da eficácia da dita cuja, inútil e malfadada mercadoria.

Efeito Placebo - cá está a bela da terapia da mentira! A fantástica cápsula de açúcar, capaz de curar doenças... Imagine-se dizer a uma pessoa que sofra de enxaquecas, que aquele comprimido que vamos dar, vai curá-la! Qual não é o espanto da pessoa, quando lhe é comunicado que o que acabou de a curar, não era mais do que um comprimido com açúcar. Basicamente fala-se de um efeito real causado pela convicção ilusória nas capacidades de algo, que basicamente é como se fosse um rebuçado.


Há alguns dias, numa banal manhã de compras, num banal hipermercado, pego num banal gel de banho quando me deparo com a respectiva e peculiar descrição do gel, em que basicamente quem comprasse aquele gel de banho, iria certamente "facturar" numa eventual saída à noite. Bem, a descrição é: "Para que possas comer algo mais que a noite!!!"
Palavras para quê?? Subtileza é a palavra de ordem, pelos vistos!

Outro exemplo? Para mim o melhor de todos... Que tal o champô, das "Ervas Essenciais", que durante a massagem no couro cabeludo, produz tal efeito, que vai originar a indução de vários orgasmos dignos de Hollywood!

Outra... A água que possui propriedades miraculosas e uma tal "mixórdia" de produtos, que bebendo um litro diariamente, tira a fome a todo o ser que fôr capaz de ingerir, tal água intragável!

Que tal se se inventar um líquido, que tem minerais, cuja ingestão faz bem à pele e hidrata, devido aos seus átomos de hidrogénio e oxigénio em grande quantidade, juntando açúcar e uns quantos corantes à água e vende-la com um nome pomposo. No mínimo dos mínimos, deparamo-nos, nas prateleiras dos supermercados, com publicidade enganosa mas que ficticiamente, podemos estar perante a fonte da juventude!

Claro está, estamos perante qualquer outra coisa que não um creme hidratante!
E vejam só, não foi preciso o Professor Vidente Bamboo, para se dar conta disso!