domingo, 28 de dezembro de 2008

Balanço...

E assim este será (teoricamente), o último post de 2008, deste capítulo pessoal.

Não foi com grandes ambições que iniciei este meu canto, mas sim com o pequeno objectivo de dar largas a um desejo meu, que era o de escrever, seja acerca do que fôr, onde fôr e quando fôr!


Superou com grande expectativa minha, a adesão por parte das pessoas que me aqui vieram visitar várias vezes! Este é o maior prazer que tive, ou seja, as boas críticas que recebi e saber que gostam do que aqui lêem!


Já não é a primeira vez que faço isto, mas mais uma vez quero agradecer a todos os que tiveram paciência para acompanharem as minhas escritas, umas vezes mais, outras vezes menos estimulantes.


2008, foi talvez o ano mais rápido da minha vida! Passou num ápice, mas houve momentos que demoraram uma eternidade.
Paradoxo brilhante, hein?

Já me senti o "maior do mundo", mas para contrastar, existiram momentos que o pensamento predominante seria desaparecer indefinidamente.
Foi um ano conturbado, mas longe de pender lado negativo, pois assumo que todos aqueles que me são mais próximos, mantêm-se perto de mim e com saúde. Houve um consolidar de amizades e vários regressos também. Novas amizades aparecerem e não me refiro apenas a "amigos dos copos", mas sim pessoas que vieram para ficar!

Espero que 2009 seja mesmo o ano da afirmação pessoal. Deposito grandes esperanças e sonhos para o que aí vem. Para 2009 gostava que eu e os que me são queridos, tivéssemos saúde e trabalho. Quanto a mim, o resto deixem que eu mesmo faço.

E já agora em jeito de pedir, o que também poderia melhorar para o ano, seria um aumento de motivação para não fechar portas mesmo que nunca as venha a abrir.

Espero que tenham tido um Feliz Natal com boas recordações.

Desejo para todos, que 2009 seja um ano infinitamente melhor em todos os aspectos!
P.S.: A procura da inspiração perdida, mantém-se!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Quando a magnificência não traz rótulo!!!

Estou de volta!
Não, não me sinto como novo, nem a inspiração voltou! Aquele bichinho que faz acordar de noite, com uma ideia luminosa acerca de um assunto para escrever, ainda não regressou. Volto a escrever, mas desta vez em letra maiúscula "AINDA"!


Neste domingo gélido, com mistos de cinzento e de branco, num dos meus passeios pelos meandros da Rede Global, deparo-me com um facto que irei de seguida descrever e de que modo nos afecta o título que dei a este post!!!
Então é assim... Mais uma vez e simplesmente: "Quando a magnificência não traz rótulo"!!!

Recente vai o ano de 2007, quando um jovem [de 41 anos :) ] desce uma típica estação de metro, vestindo calças de ganga, t-shirt e boné. Encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que freneticamente passa por ali , bem na hora de ponta matinal.

Tocou durante 45 minutos, mas foi praticamente ignorado por grande parte daqueles que por ali passaram. Ninguém sabia quem era este desconhecido.

Quem diria que o músico que ali se encontrava, que podia ser apenas mais um músico que tentava a sua sorte com o objectivo de poder arranjar mais umas moedinhas que o permitissem sobreviver mais alguns dias, era afinal Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado nuns "míseros" mais de 3 milhões de dólares.


Alguns dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custavam a "bagatela" de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar apressado, copo de café na mão, telemóvel ou leitor mp3 ao ouvido, mostrando indiferença ou quiçá mesmo desprezo, pelo som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal "The Washington Post", era com a ideia de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

Os norte-americanos não pensem que foram pioneiros, pois o nosso Tim (sim, o "líder" dos Xutos e Pontapés), numa versão muito mais popular, efectuou exactamente o mesmo exercício, ou seja, pôs-se a tocar na rua típica de Lisboa, disfarçado, com o estojo da guitarra aberto para recolher umas moedinhas. Logicamente que ninguém o reconheceu. Tal como a Joshua Bell, quem sabe se também este não terá sido ignorado ou até mesmo evitado, pelas centenas de pessoas??

Que aconteceria se a um dos melhores carros do Mundo, (vamos pegar num Ferrari 599GTB, que é apenas um dos carros mais caros e velozes de sempre, custando a módica quantia de
pouco mais de 300 mil euros), fosse retirado o mágico símbolo do cavalo e fosse colocado outro símbolo de uma marca talvez indiana, daquelas que nem os requisitos mínimos de segurança costumam preencher, de modo a poder circular na via pública?

Sendo de seguida posto à prova contra um carro de segmento inferior, mas de qualquer outra marca aclamada, em que o nosso veículo transformado, vencesse o seu rival em larga escala? Certamente os entendidos na matéria dariam mais importância do que ao vencido, e não ao vencedor, por este se tratar de algo teoricamente mais barato, e de nome inferior.


Qual a lição de vida de hoje?

Estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto ou num "pacote falso envolvente", sendo sobrevalorizadas! Está visto que fazemos o mesmo com as pessoas!

Contra mim falo, reconheço isso!

Será que não passamos todos os dias, por situações em que desprezamos isto ou aquilo, este ou aquele, podendo tratarem-se de uma obra de arte sem moldura ou de um artefacto sem etiqueta de luxo?

O vídeo do metro, com Bell...

Pensamento do dia: As Calorias são pequenos animais que vivem nos roupeiros e que durante a noite apertam a roupa das pessoas.


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Desabafo literário...

Antes de mais, um Muito Obrigado sentido, a todos aqueles que já visitaram este meu canto.

Passaram-se cerca de 3 semanas desde o último post... De facto não foi puro desleixo ou apenas preguiça. Existe uma razão!!!

Existem fases da vida, em que não mandamos ou não podemos fazer seja o que fôr, para alterar aquilo que se passa à nossa volta! Como pequeno escritor que sou, também tenho direito a sentir falta de inspiração para fazer uma das coisas que mais gosto de fazer, ou seja, escrever! Confesso que nada de mau se passou, muito pelo contrário, pois tenho motivos para sorrir todos os dias, mas por vezes falta algo mais...

Há quem necessite de uma "musa inspiradora", tal como já me perguntaram se é este o caso. Simplesmente não sei se se trata disso, apenas o saberei quando essa inspiração voltar. Não sei se é devido às condições meteorológicas incertas, o frio, ambiente envolvente, ou apenas a mente ocupada com as compras de Natal :D , mas a verdade é que de momento falta algo... Talvez encontre a cura num milagroso pacote de gomas, ou simplesmente na próxima vez que atravessar a rua. Quem sabe se não será ainda hoje, ou amanhã? Ou num futuro relativamente curto!

Seja como fôr, prometo que volto num ápice!

Obrigado a todos! Vocês são os maiores!